28 de outubro de 2017

A Psicanálise explica a origem das fobias


Segundo a Teoria Psicanalítica de Freud, as fobias se caracterizam como um medo escondido do consciente por um mecanismo de defesa.

É possível concluir que as fobias podem ter origem no inconsciente, quando quem possui o distúrbio não tem conhecimento de quais são os processos relacionados e o que causa o mal-estar físico e psicológico.

Utilizando as bases da Psicanálise, é possível entender o processo da fobia, pois essas reações não aconteceram de forma consciente por vontade da pessoa, mas sim, por uma questão de mecanismos relacionados à sobrevivência humana.




Acesso à fonte
Para o tratamento de fobias, é importante que o Psicanalista auxilie a pessoa a tornar conscientes esses processos inconscientes, a fim de que o medo seja racionalizado, além de também ensinarem técnicas para que ela possa controlar sozinha os sintomas assim que eles apareçam.

Conforme o tratamento avançar, os sintomas vão desaparecendo e, então, o cérebro e o corpo memorizam que aquela situação, objeto ou animal, não representam mais um perigo real e, assim, fazendo com que o mal-estar psicológico e físico também diminuam.

A fobia pode ser explicada pelas Teorias Freudianas como uma causa de um mecanismo de defesa do consciente. A repressão, explicada por Freud, como a supressão de tudo aquilo que o consciente julga prejudicial e, consequentemente, descartado no inconsciente, pode retornar futuramente como uma fobia.

O medo – agora reprimido no inconsciente – fica oculto até ser ativado por alguma situação que lembre à original. Assim, desenvolve-se um transtorno mental que acaba escondido do consciente da pessoa, dificultando seu acesso para tratamento.

Fraternos Abraços

26 de outubro de 2017

Como lidar com a Síndrome do Ninho Vazio?


O ciclo da vida faz com que, naturalmente, os filhos, depois de criados, saiam de casa para viverem sua independência. Seja porque passaram no vestibular em outra cidade ou porque vão se casar ou devido à conquista do emprego dos sonhos. Normalmente, apesar dessas conquistas serem comemoradas por todos, muitas vezes os pais acabam por criarem um sentimento de abandono.

O que acontece é que a saudade se torna um sentimento exagerado e difícil de lidar, fazendo com que os pais se sintam tristes mesmo sabendo que é uma nova etapa para os filhos: a fase de iniciarem uma vida adulta independente. Essa é a chamada Síndrome do Ninho Vazio. Veja neste post como lidar com ela:
Incidência

Normalmente, a síndrome é mais incidente em mulheres, pois elas, em sua maioria, passam mais tempo em casa com os filhos. Muitas vezes, elas acabam por determinar a rotina familiar, tendo assim vínculos mais fortes com os filhos.



Síndrome do Ninho Vazio

Para especialistas, é uma crise existencial passageira dependendo da personalidade da mulher e da quantidade de filhos. Normalmente, as mães se sentem sozinhas ou até mesmo abandonadas, quando os filhos deixam o lar para trabalhar ou estudar fora. A ausência dos filhos em casa ocasiona um excessivo sentimento de tristeza e vazio.

Esses sintomas acabam afastando a pessoa de seu círculo social, pois muitas vezes ela se sente fracassada por demonstrar os seus problemas, preferindo sofrer calada.

A ajuda acontece quando o assunto é compartilhado, pois a pessoa que sofre da Síndrome do Ninho Vazio costuma guardar muita coisa para si. Temos a seguir algumas dicas de como lidar melhor com essa problemática:

Falar do assunto é essencial: o primeiro passo para melhorar é colocar para fora os sentimentos que estão afligindo. No início, é difícil compartilhar tanta dor, por isso algumas pessoas buscam ajuda de psicólogos ou de alguém mais próximo para superar o difícil momento;
Atividades prazerosas: ao longo da vida, as pessoas sempre sentem o desejo de realizar determinadas atividades que lhes dão prazer, mas as exigências diárias, às vezes, fazem com que elas terminem sendo adiadas. 

Faça uma lista de todas as atividades que você gosta e se prepare para começar a fazê-las.

Cuidar de si também é importante: sabemos que os pais deixam de se cuidar para dar 100% de atenção aos filhos, mas, quando eles se vão, o cuidado pessoal deve ser retomado como auxiliador na superação da saída de casa pelos filhos.

Espaço é bom e todos gostam: estimule a independência dos filhos e não invada o espaço deles. Deixar que eles resolvam os problemas relacionados à vida adulta é ótimo para a autonomia deles como seres humanos. Evite ligações exageradas.

Companheirismo no relacionamento: os filhos, muitas vezes, tomam parte do tempo que antes era destinado ao marido ou esposa, já que a dedicação a eles é bem maior. Porém, os filhos cresceram e saíram de casa e é chegada a hora de se voltar para o companheiro (a). Ele (a) dará a força nesse momento de dificuldade longe dos filhos. É importante que os pais saibam que agora é a vez deles de desfrutar dos bons momentos que a vida lhe propicia, sem a preocupação excessiva para com os filhos.

A Síndrome do Ninho Vazio está intrinsecamente ligada à cultura de cada país. Há lugares onde as pessoas estão preparadas para se separarem dos filhos e outros não. Este problema pode existir em locais onde a dedicação da mulher à criação dos filhos se torna obrigatória.

A separação entre pais e filhos não é um momento fácil para os pais mais apegados, mas sabemos que é uma ocasião de alegria para eles e deve ser compartilhada com todos. Se você sentir tristeza profunda, fale com alguém e busque ajuda.

Amor, Luz e Paz

25 de outubro de 2017

A Sombra


A sombra, segundo Jung, nos diz para ignorar as próprias fraquezas e projetá-las nos outros.

Para evitar a sensação de que não somos bons o bastante, enxergamos os que estão ao nosso redor como se fossem suficientemente bons. Inúmeros exemplos vêm à mente.

Alguns são triviais, enquanto outros são uma questão de vida ou morte. A mais recente atriz de sucesso no cinema é criticada por perder peso demais, enquanto uma nação inteira se torna mais obesa.

Movimentos contra a guerra são denunciados como antipatriotas, enquanto todos estão pagando impostos para matar cidadãos de um país que nunca fez mal algum à América. Todos usam a projeção como uma defesa para evitar olhar para dentro de si mesmos.

Percebam que essa é uma defesa inconsciente. O molde da projeção é a seguinte afirmação:

“Não posso admitir o que sinto, então, imagino que você sinta."

Consequentemente, se você não consegue sentir a própria raiva, rotula um grupo da sociedade como violento e temível.

Se você inconscientemente sente uma atração sexual que considera tabu, tal como atração por alguém do mesmo sexo ou pensamentos de infidelidade, você acha que os outros estão direcionando esse tipo de atração a você.

A projeção é muito efetiva. Um falso estado de auto aceitação é criado com base em “Eu estou bem, mas você não está”.

No entanto, a auto aceitação se estende a outras pessoas; quando você está bem consigo mesmo, não há motivo para determinar que o outro é que não está bem.

Você Está Projetando?

Aqui estão as formas típicas que a projeção pode assumir:

Superioridade: “Eu sei que sou melhor que você. Você deveria ver e reconhecer isso.”

Injustiça: “É uma injustiça que essas coisas ruins aconteçam comigo” ou “Eu não mereço isso.”

Arrogância: “Tenho orgulho demais para me incomodar com você. Até sua presença me irrita.”

Defensiva: “Você está me atacando, então, não estou ouvindo.”

Culpar os outros: “Eu não fiz nada. É tudo culpa sua.”

Idealizar os outros: “Meu pai era como um Deus quando eu era pequeno”, “Minha mãe era a melhor mãe do mundo” ou “O homem com quem eu me casar será o meu herói”.

Preconceito: “Ele é um deles, e você sabe como eles são” ou “Cuidado, esse tipo de gente é perigosa.”

Ciúme: “Você está pensando em me trair; posso ver isso.”

Paranoia: “Eles querem me pegar” ou “Eu vejo a conspiração que ninguém mais vê”.

Sempre que um desses comportamentos surgir, há um sentimento oculto na sombra que você não consegue encarar. 


Aqui estão alguns exemplos:

A superioridade: camufla o sentimento de fracasso ou o de que os outros o rejeitariam se soubessem quem você realmente é.

A injustiça: camufla o sentimento de pecaminosidade ou a sensação de que você é sempre culpado.

A arrogância: camufla a raiva acumulada e, abaixo dela, há uma dor profundamente arraigada.

A defensiva: camufla a sensação de que você é indigno e fraco. A menos que você se defenda dos outros, eles começarão a atacá-lo.

Culpar os outros: camufla a sensação de que você está agindo errado e deveria se envergonhar.

Idealizar os outros: camufla a sensação de que você é uma criança fraca e indefesa, que precisa de proteção e cuidados.

O preconceito: camufla o sentimento de que você é inferior e merece ser rejeitado.

O ciúme: camufla seu próprio impulso de desvio ou um senso de inadequação sexual.

A paranoia: camufla uma ansiedade entranhada e sufocante.

Como você pode ver, a projeção é muito mais sutil do que se imagina. No entanto, é uma porta aberta para a sombra. E uma porta dolorosa, já que aquilo que é visto como falha nos outros mascara seu sentimento em relação a você mesmo. O ideal seria que pudéssemos parar de culpar e julgar de uma vez por todas.

Na realidade, desfazer a sombra é sempre um processo. Para interromper a projeção, você precisa enxergar o que está fazendo, entrar em contato com o sentimento oculto sob a superfície e fazer as pazes com esse sentimento.

Deepak Chopra

Fraternos Abraços

23 de outubro de 2017

A Psicanálise do Inconsciente de Freud.


A Teoria do Inconsciente Formulada por Freud
1856-1939

Passagem do século XIX para o século XX, Sigmund Freud, austríaco, médico e neurologista fundador da psicanálise.Foi o formulador de uma teoria a respeito da mente, revolucionando o pensamento em diversos aspectos, o mecanismo do inconsciente.

Entretanto, na sua teoria da mente, no funcionamento da memória, sempre rejeitou categoricamente, a relação de identificação entre a consciência e psiquismo, em referência ao conjunto dos mecanismos psicológicos.O senso comum sempre imaginou que não há nada na memória além do que se sabe, denominado de consciência.

Com efeito, fazendo acreditar que a consciência e a memória fossem a mesma coisa, discordância freudiana, em relação a sua teoria do funcionamento do cérebro.Desse modo, antagonicamente, a mente teria poder para conhecer tudo, sendo tal procedimento sua razão de ser.

Freud contrariamente discorda explicitando sua teoria do inconsciente.Sigmund enfatiza peremptoriamente, que a consciência não é propriamente a consciência, sendo o psiquismo dominado em essência pela substancialidade do inconsciente.Portanto, a outra parte da memória entendida como consciência, aspecto, aliás, reduzido é determinado proporcionalmente por mecanismo do inconsciente, motivo das pessoas desconhecerem suas motivações.

Desse modo, o inconsciente em boa medida domina a consciência, sendo que a memória não tem substancialidade na inteligência praxiológica globalmente, razão pela qual boa parte das ações não são motivadas.Qual a consequência da epistemologia procedida, boa parte das ações sapiens não são resultadas da consciência, realizam sem a percepção da mente ou da memória enquanto entendimento do cérebro.

Se os atos humanos são resultados de procedimentos não conscientes, do mesmo modo os traumas, os problemas psicológicos.Sendo assim, para o homem ser libertado de certos conflitos, é fundamental o psicanalista desvendar o mecanismo inconsciente da memória de cada paciente, para conhecer as verdadeiras causas conflitivas.

Portanto, exatamente a função da psicanálise, conhecer os mistérios inconscientes da mente humana, ajudando o paciente descobrir as causas que tanto incomodam seu comportamento psicológico, reconstruindo a memória.


Fraternos Abraços

15 de outubro de 2017

Elimine seus monstros aceitando-os


Existem emoções negativas que vivem em nosso interior como monstros que nos espreitam, e que vêm à luz no momento mais importuno, como a culpa, o medo, a soberba, o egoísmo, a inveja, os
ciúmes…

Às vezes é complicado superar um sentimento de culpa por algo que fizemos, ou é inevitável sentir medo diante de uma situação que nos preocupa.

Apesar de não ser possível eliminar as emoções negativas, é possível aceitá-las e gerenciá-las para conviver com elas e para que não dirijam nossa vida.

Identificando os monstros e as emoções

Todos nós podemos aprender a identificar e gerir nossas emoções. Podemos chegar a identificar as emoções de outras pessoas através da inteligência emocional, com o que conseguiremos sentir o que a outra pessoa sente por meio de suas palavras, gestos ou expressões.

Charles Darwin analisou que os animais têm um extenso repertório de emoções e que essas emoções têm uma função social, já que favorecem a adaptação ao nosso entorno.

Existem seis emoções básicas e cada uma tem sua função:

Medo

É a emoção que sentimos diante de um perigo, seja ele real ou imaginário. O medo nos incita a nos proteger e salvaguardar.

SurpresaAssombro que sentimos diante de um acontecimento inesperado, seja positivo ou negativo. A surpresa nos permite nos orientar diante da nova situação.

Aversão

O asco que algo nos produz e que nos faz rejeitar algo.

Ira

Sentimento de irritabilidade diante de uma situação que nos incomoda. A ira é um sentimento negativo e destrutivo.

Alegria

Euforia por algo que nos faz felizes e nos dá uma sensação de segurança e bem-estar. Nos convida a querer repetir essa situação para sentirmos isso novamente.

Tristeza

É o sentimento que os eventos negativos nos causam. A tristeza nos leva a superar uma situação e a trazer para fora nossas emoções.

Técnicas de gerenciamento das emoções

Existem várias técnicas para controlar e gerenciar as emoções negativas, que são agrupadas em várias categorias:

Técnicas de controle emocional imediato

São utilizadas para controlar nossas emoções justamente no momento em que surgem.

Geralmente têm a ver com o manejo da atenção. O que se tenta evitar é que, quando nascer uma emoção negativa em nosso íntimo, a expressemos e nos deixemos levar por ela.

Técnicas para descobrir as causas de nossas emoções

Trata-se de um conjunto de técnicas que buscam compreender o que nos faz reagir de uma certa maneira e descobrir como de reagir de forma diferente.

Pode se tratar de uma falta de autoestima, uma percepção errônea da situação, de medo etc.

Técnicas de mudança emocional permanente

As técnicas de mudança emocional permanente propõem um trabalho profundo com nós mesmos, que proporciona um crescimento para deixar de reagirmos como não desejamos.

Como aceitar os monstros

Não podemos evitar sentir emoções, mas podemos aprender a gerenciá-las e a aceitá-las para que não nos façam mal.

A seguir, damos alguns conselhos para gerenciar sua inteligência emocional e controlar os monstros internos:

1- Lembre-se de suas virtudes e êxitos

Todos temos muitos defeitos, mas também muitas virtudes que nos diferenciam e nos tornam pessoas únicas.

É comum falarmos o tempo inteiro coisas negativas sobre nós mesmos: Isso sempre me acontece!, Sou um desastre!, Sempre chego atrasada! etc.

Mas nunca paramos para pensar em todas as virtudes que temos, em todas as coisas que fazemos bem, em nossos êxitos diários.

2- Distraia sua atenção com algo concreto

Quando um bebê chora, o primeiro que fazemos é tentar distraí-lo para que pare de chorar.

Não deixe sua mente divague. Se seu companheiro lhe disse que não está seguro sobre o relacionamento, não fique pensando que ele vai deixá-la, pense no livro que estiver lendo.

3- Pense no futuro mais imediato

Às vezes as emoções negativas nos fazem pensar nas consequências a longo prazo, mas é melhor pensar no futuro imediato, de forma que sejamos mais realistas e possamos manter o autocontrole.

4- Medite regularmente

Já foi comprovado que meditar é eficaz para evitar os pensamentos negativos, não apenas quando são produzidos, mas também a longo prazo.

Meditar e respirar corretamente pode ajudar a diminuir a ansiedade e outras emoções negativas.

5- Pense no pior que pode acontecer

Se você pensar no pior que pode acontecer a você, aprenderá a relativizar seus problemas e a gerenciar o controle de suas emoções.


Abraços Fraternais

Autoconhecimento

"As prisões mais difíceis de escapar, 
é aquela que agente mesmo constrói"



Só através do Autoconhecimento que desenvolvemos uma inteligência própria com nós mesmos; pois inteligência não é necessariamente conhecimento, intelecto ou pensar que sabe mais, esse tipo de inteligência própria esta ligada a nossa própria natureza e reconhecimento de quem somos, isso nos facilita e nos capacita a lidar com nós mesmos e usar dessa inteligência a nosso favor.

Fraternos Abraços