9 de outubro de 2019

A Mente Consciente e Inconsciente



A mente inconsciente inclui todas as coisas que estão fora da nossa percepção consciente. Estes podem incluir memórias da primeira infância, desejos secretos e impulsos ocultos. Segundo Freud, o inconsciente contém coisas que podem ser desagradáveis ​​ou até mesmo inaceitáveis ​​socialmente. Porque essas coisas podem criar dor ou conflito, elas são enterradas no inconsciente.

Embora esses pensamentos, memórias e impulsos possam estar fora de nossa consciência, eles continuam a influenciar o modo como pensamos, agimos e nos comportamos. Em alguns casos, as coisas fora da nossa consciência podem influenciar o comportamento de formas negativas e levar a sofrimento psicológico.

A mente consciente inclui tudo o que está dentro da nossa consciência. Os conteúdos da mente consciente são as coisas de que estamos cientes ou que podem facilmente levar à consciência.


O Id, o Ego e o Superego

Id: Freud acreditava que a personalidade era composta de três elementos-chave. O primeiro destes a emergir é conhecido como o id. O id contém todos os desejos inconscientes, básicos e primitivos.

Ego: O segundo aspecto da personalidade a emergir é conhecido como o ego. Esta é a parte da personalidade que deve lidar com as exigências da realidade. Ela ajuda a controlar os impulsos do id e nos faz se comportar de maneiras que são realistas e aceitáveis. Em vez de nos envolvermos em comportamentos destinados a satisfazer nossos desejos e necessidades, o ego nos força a satisfazer nossas necessidades de maneiras socialmente aceitáveis ​​e realistas. Além de controlar as demandas do id, o ego também ajuda a encontrar um equilíbrio entre nossos impulsos básicos, nossos ideais e a realidade.

Superego: O superego é o aspecto final da personalidade para emergir e contém nossos ideais e valores. Os valores e crenças que nossos pais e a sociedade inculcam em nós são a força orientadora do superego e se esforçam para nos fazer se comportar de acordo com essas morais.

Os mecanismos de defesa do ego

Um mecanismo de defesa é uma estratégia que o ego usa para se proteger da ansiedade. Essas ferramentas defensivas agem como uma proteção para evitar que os aspectos desagradáveis ​​ou angustiantes do inconsciente entrem na consciência. Quando algo parece excessivo ou mesmo inadequado, os mecanismos de defesa ajudam a impedir que a informação entre na consciência para minimizar o sofrimento.


Fraternos Abraços

5 de outubro de 2019

Síndrome do pânico


Os sintomas da síndrome do pânico podem surgir quando a pessoa passa por momentos de maior ansiedade e tensão, ficando preocupada com situações que podem parecer simples de resolver para outras pessoas.

Sensação de falta de ar, aperto no peito e tremedeira podem indicar que a pessoa está muito ansiosa e que uma crise de pânico pode se instalar se ela não se acalmar rapidamente. Assim, logo que estes sintomas sejam identificados pela própria pessoa ou por quem está à sua volta deve-se fazer o possível para controlar as emoções e ter pensamentos positivo para evitar que outros sintomas se instalem.

Principais sinais e sintomas:

Uma crise de pânico normalmente dura 5 e 20 minutos, e os sintomas que aparecem dependem da gravidade da crise, mas podem incluir:

Falta de ar, com sensação de asfixia;
Tontura e fraqueza;
Tremores;
Aumento da frequência cardíaca;
Aumento da produção de suor;
Sensação de calor ou suor frio;
Calafrios;
Sensação de desmaio;
Dor no peito ou no estômago;
Formigamento das mãos 
ou sensação de agulhadas na pele;
Boca seca;
Vontade de ir ao banheiro;
Zumbido nos ouvidos;
Pavor e medo de morrer;
Sensação de perda de controle sobre si próprio.

Esses sintomas aparecem de forma repentina e em qualquer lugar, sem uma razão aparente que justifique a crise, e por isso é comum que os pacientes tenham um medo constante de novas crises e evitem lugares onde passarem por ataques de pânico anteriores.

Durante o ataque, é comum o medo de morrer ou de sofrer um ataque cardíaco, mas após algumas experiências e com a ajuda do tratamento de psicoterapia, a maior parte das pessoas com esta doença passam a reconhecer os sinais da crise e conseguem controlá-la ainda no início.

O que fazer?

Durante o ataque de pânico, é possível utilizar algumas técnicas para controlar a situação, como:

Permanecer no lugar da crise até que ela passe, pois a falta de controle sobre si próprio pode causar acidentes, principalmente se o ataque surgir enquanto se dirige;

Lembrar que o ataque é passageiro e que a sensação de medo extremo e os sintomas físicos logo irão passar. Para ajudar, deve-se focar em objetos e pensamentos que distraiam a atenção do pânico, como observar os ponteiros do relógio ou um produto de uma loja;

Respirar fundo e lentamente, contando até 3 para inspirar e mais 3 para expirar o ar, pois isso irá ajudar a controlar a respiração e diminuir a sensação de ansiedade e pânico;

Enfrentar o medo, tentando identificar o que causou o ataque e lembrando que o pavor não é real, pois os sintomas logo irão passar;

Pensar ou imaginar coisas boas, lembrando de locais, pessoas ou acontecimentos bons do passado e que tragam sensação de calma e de paz.

Evitar fingir que não é nada, pois tentar seguir normalmente as atividades pode fazer a crise piorar. Assim, deve-se sentar e enfrentar o sintomas, sempre pensando que eles são passageiros e que nada grave irá acontecer.

Uma ou mais dessas dicas devem ser usadas durante a crise, pois irão ajudar a diminuir o medo e a fazer os sintomas desaparecerem mais rapidamente.

Como ajudar uma pessoa
em ataque de pânico


Para ajudar alguém que está passando por um ataque de pânico, é importante manter-se calmo e levar a pessoa para um ambiente tranquilo, falando frases curtas e ordens simples. Se o paciente costuma tomar medicação para ansiedade, deve-se dar o remédio com cuidado, evitando gestos bruscos.

Para diminuir os sintomas, deve-se também usar estratégias como pedir para respirarem lentamente juntos e fazer tarefas simples, como alongar os braços sobre a cabeça.

O tratamento é realizado com Psicoterapia e medicamentos prescritos por médico Psiquiatra.

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