28 de janeiro de 2018

Teoria da Personalidade


Conhecido como o “Pai da Psicanálise”, Sigmund Freud é um dos autores mais amados e odiados do século XIX e XX. A sua obra continua a ser alvo de debates controversos, ao mesmo tempo que serve de grande influência para a Psicoterapia contemporânea.

Freud também é conhecido por ser autor de profundas reflexões sobre a condição humana.




Teorias de Freud 

sobre a personalidade: 
Estrutura Básica

Na teoria Freudiana, a mente humana está estruturada em duas partes principais: a mente consciente e inconsciente


A mente consciente inclui todas as coisas que estão conscientes ou podem facilmente levar à consciência. 

A mente inconsciente, por outro lado, inclui todas as coisas de fora da nossa consciência – todos os desejos, esperanças e memórias que se encontram fora da consciência, ainda continuam a influenciar o comportamento. 

Freud comparou a mente para um iceberg. A ponta do iceberg que é realmente visível acima da água, representa apenas uma pequena porção da mente, enquanto a enorme extensão de gelo escondido debaixo da água, representa o inconsciente, muito maior.

Teoria freudiana da personalidade: 
Id, Ego e Superego

Além desses dois componentes principais da mente, a teoria Freudiana também divide a personalidade do ser humano em três componentes principais: o id, ego e superego. 

O ID segundo Freud, é a parte mais primitiva de personalidade que é a fonte de todos os nossos impulsos mais básicos. Esta parte da personalidade é totalmente inconsciente e serve como fonte de toda a energia libidinal. 

O ego na teoria de Freud é o componente da personalidade que é acusado de lidar com a realidade e ajuda a garantir que as exigências do id são satisfeitas de maneira que sejam realistas, seguras e socialmente aceitáveis. 

O superego na teoria freudiana é a parte da personalidade que mantém todas as normas morais internalizadas e padrões que adquirimos de nossos pais, família e sociedade em geral.

Fraternos Abraços

27 de janeiro de 2018

10 de janeiro de 2018

O Inconsciente

Quem nunca se viu repetindo comportamentos que havia prometido deixar para trás? Ou fazendo coisas que prejudicam a si mesmo, por mais irracional que isso pareça? Quantas vezes você se espantou com uma palavra fora de contexto que saiu no meio de uma frase? E sonhos bizarros, quem não tem?

Todas essas situações, sem relação aparente entre si, podem ser explicadas pela existência de uma única instância psíquica, que subverte nossas intenções e vontades: o inconsciente. A humanidade deve a Sigmund Freud essa descoberta. Apesar das transformações sociais, culturais e tecnológicas dos últimos 120 anos, o método psicanalítico criado por Freud para lidar com o mal-estar inerente à condição humana segue atual.

Ao criar esse novo campo do conhecimento, Freud desenvolveu diferentes conceitos teóricos para sustentar suas pesquisas. Confira a seguir os termos essenciais da psicanálise:

Inconsciente
Freud demonstrou que a maior parte da vida psíquica se desenrola sem que tenhamos acesso a ela. Ali se encontram principalmente ideias reprimidas que aparecem disfarçadas nos sonhos e nos sintomas neuróticos.

Ego
A parte organizada do sistema psíquico que entra em contato direto com a realidade e tem a capacidade de atuar sobre ela numa tentativa de adaptação. O ego é mediador dos impulsos instintivos do id e das exigências do superego.

Id
Fonte da energia psíquica, é formado por pulsões e desejos inconscientes. Sua interação com as outras instâncias é geralmente conflituosa, porque o ego, sob os imperativos do superego e as exigências da realidade, tem que avaliar e controlar os impulsos do id, permitindo sua satisfação, adiando-a ou inibindo-a totalmente.

Superego
É formado a partir das identificações com os pais, dos quais assimila ordens e proibições. Assume o papel de juiz e vigilante, uma espécie de autoconsciência moral. É o controlador por excelência dos impulsos do id e age como colaborador nas funções do ego. Pode tornar-se extremamente severo, anulando as possibilidades de escolha do ego.

Pulsão
Conceito situado na fronteira entre o psíquico e o somático. A pulsão é a representante psíquica dos estímulos que se originam no organismo e alcançam a mente. É diferente do instinto, pois não apresenta uma finalidade biologicamente predeterminada, e é insaciável, pois tem relação com um desejo, e não com uma necessidade.

Sonhos
Caminho de ouro para o acesso ao inconsciente. A interpretação do conteúdo dos sonhos revela desejos e percepções que de outro modo não chegariam à consciência.

Complexo de Édipo
Entre dois e cinco anos, aproximadamente, a criança desenvolve intenso sentimento de amor pelo genitor do sexo oposto e grande hostilidade pelo do próprio sexo. Tais sentimentos geralmente são vividos com grande ambivalência. O conflito costuma declinar por volta dos cinco anos, e uma boa estruturação da personalidade depende de sua resolução satisfatória.

Abraços Fraternais