27 de abril de 2020

Ego - Alter Ego

EGO - ALTER EGO - A TEORIA DE FREUD


Segundo o Pai da Psicanálise, Sigmund Freud, o ego é um conjunto de hipóteses sobre o funcionamento do cérebro dos indivíduos, tomando como premissa o fato de que todo evento psíquico é determinado por eventos anteriores, o que leva à conclusão que, no mundo psíquico, não existem acasos.
A partir do conceito de Freud, o ego é o alicerce psicanalítico para descrever a psique, palavra que provém do hebraico e que significa alma, sendo este o elemento que existe em cada ser vivo, sendo o responsável pela capacidade de expressar as emoções.
O ego, portanto, é um elemento biológico e primitivo de nossa psique, atuando no inconsciente onde ficam reprimidos e guardados os traumas e desejos que deixamos escapar para o mundo, sempre motivados pelos eventos que marcaram nossa vida pregressa.
O ego nos permite sentir emoções boas e ruins, nos permite colocar uma máscara diante de situações que poderiam nos tornar vulneráveis, faz com que saibamos balancear a relação entre o princípio do prazer e o princípio da realidade e nos possibilita construir defesas para proteção contra o que nos ameaça, além de tornar possível a manifestação da libido.

ALTER EGO

Para Freud, o alter ego é o segundo eu, ou um “outro eu”, podendo ser considerado como uma segunda personalidade presente em um único indivíduo.
Um bom exemplo disso pode ser encontrado na literatura, quando a manifestação do alter ego de um autor se reproduz numa história contada sob o ponto de vista de outra pessoa, assumindo, dessa forma, uma personalidade diferente para produzir uma obra.
Porém, enquanto na literatura o alter ego pode se manifestar conscientemente, na psicanálise ele é considerado um sintoma patológico, podendo provocar o Transtorno Dissociativo de Identidade.
Saudações

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